Este fim de semana teve luga na Pena - Cantanhede mais um encontro de gaiteiros que, para não variar, foi um espectáculo.
Este ano eu, o meu irmão, o Nuno, a Verónica, o Ricky e a Dulce estivémos a animar o CCRPena até às 02:00 e às 9:30, já lá estávamos, novamente, para dar início à tradicional arruada.
O tempo ajudou bastante e correu tudo impecavelmente, apenas tenho uma sugestão a fazer, que se prende com o facto de que quando há muitos gaiteiros juntos, há sempre alguns que têm vontade de ensinar, e aprender músicas novas, de mostrar a sua evolução...
O problema é que, estando a decorrer um espectáculo nas imediações, com outros grupos de gaiteiros, as atenções dos espectadores vão-se dividir entre os 2 focos de música :)
Como tal gostaria de sugerir à organização do ERGP, que foi incansável, que no próximo ano crie um "palco alternativo/secundário" para estes outros gaiteiros. Este outro palco poderia ser criado junto à CCRPena, ou mesmo dentro do salão, e assim não incomodava os outros grupos de gaiteiros que estão a actuar e, para além disso, também poderiam manter aberto o bar do CCRPena e ganhar mais "qualquer coisita".
Alguém concorda?
Alguém discorda?
E quem se abstém?
Domingo, dia 29 de Junho, eu o meu irmão e o Xixo fomos tocar a Matos/Barbatos, uma aldeia perto de Tomar. Assim que lá chegámos, um dos mordomos da festa providenciou uma carrinha de caixa aberta, com 3 cadeiras em cima, para nós darmos a volta à freguesia, a tocar ;)
Estamos a ficar peritos neste tipo de actuação ;)
Bem, subimos para a carrinha e eu sentei-me ao meio, o meu irmão à direita e o Xixo à esquerda.
Grande parte das ruas eram bastante estreitas e, como estávamos sentados de costas para a estrada, não víamos onde estávamos, nem o que poderia aparecer até passarmos pelas coisas. Isto até foi engraçado pois, o me irmão levou com uns ramos de oliveira no cachaço e o Xixo com uns ramos de nogueira ;) De cada uma dessas vezes, foi risota geral em cima da carrinha.
Depois de dar a volta à freguesia, tocámos um bocado pelas ruas de Matos a tocar. Quando estávamos a chegar ao café, o sr. Jaime convidou-nos para ir beber um copo à adega dele, onde fomos de boa vontade, já que estava muito calor. Quando ele me deu um copo de vinho cheio de um líquido amarelado, pensei que era vinho branco e ia dar um bom gole já que estava com bastante sede...era jeropiga!! Grande "copada" ;) Claro que tivémos que beber o copo cheio, assim como outro sr. que também lá estava.
De seguida fomos almoçar, um frango de churrasco com batatas e arroz, e com uma saladinha a acompanhar.
Às 16:00, assim que a missa acabou, tocámos na Procissão que decorreu muito bem mas, sempre com
bastante calor. Depois da procissão, tocámos mais umas músicas junto ao bar e de seguida fomos até Coimbra, onde tocámos com os Roncos e Curiscos na Praça da República e no Jardim da Sereia, até às 23:20...Que dia comprido ;)
Desde sempre me disseram que não se pode molhar a palheta da gaita de foles pois isso faz com que a cana comece a rachar, o que é o fim da palheta. Este fim de semana, aprendi, por força das circunstâncias, que isso nem sempre é assim e que, inclusivé, por vezes somos obrigados a molhá-la, se queremos continuar a tocar.
Por volta da hora de almoço, andávamos a tocar já há mais de 3 horas, debaixo de um calor abrasador, a gaita de foles começou a "guinchar" e pensei que a palheta poderia estar fechada demais, o que costuma ser a causa deste "guinchar". Como sempre tinha feito, até à data, tirei o ponteiro e abri um pouco a palheta, o que pensei que resolveria o problema mas, ao contrário do esperado, ela continuava a "guinchar". Sem saber o que fazer, e sem ter mais nenhuma palheta comigo, lembrei-me de molhar a palheta com os lábios e "voilá", problema resolvido ;)
Em actuações de palco, ou em actuações curtas, é natural que isto não seja necessário mas quando andamos a tocar, ao sol, várias horas seguidas, quase de certeza absoluta que esta é a única solução possível.
Boas gaitadas ;)
No sábado, dia 28 de Junho, fomos tocar a Olho Marinho, uma aldeia do concelho de Vila Nova de Poiares, distrito de Coimbra. Fui eu, o Roger no bombo e o João na caixa. Esta foi a primeira vez que o João foi tocar connosco e eu avisei-o para ele levar uma t-shirt clara, por causa do calor. Que não usamos farda mas que a t-shirt não deveria ser ofensiva de qualquer forma pois não queremos ferir susceptibilidades. Quando ele chegou ao pé de nós com a esta t-shirt, fartámo-nos de rir :)
Sucking Candy!!!
Quando chegámos a Olho Marinho e fomos ter com um dos mordomos da festa, ele tinha um chapéu do Café Roger, um café da aldeia no qual fomos beber uma Mini, à tarde.
O dia correu bem mas estava muito calor... De manhã tocámos até às 13:30, hora em que fomos almoçar, uma chanfana feita pelo sr. António. Depois do almoço, por volta das 15:30, recomeçámos a arruada, que se prolongou até às 20:00, debaixo de um sol abrasador...
Continuado o post anterior, no Sábado, um dos mordomos, o Joaquim, andou connosco o dia todo. Eu e o Xixo tocámos gaita, caixa e bombo e o meu irmão tocou bombo e caixa. Andámos pela aldeia o dia todo e correu tudo bastante bem, como seria de esperar.
De manhã, ao chegar perto da casa de um amigo nosso, vi que ele tinha um piri-piri enorme e perguntei se não me arranjava uns poucos, pois os meus piri-piris, este ano não pegaram. Passado 5 minutos chegou a mãe dele com uma mão-cheia de piri-piris dentro de um saquinho de plástico! Maravilha!! Já estão quase todos dentro de um frasco com azeite, whisky, orégãos e alho. Agora é só esperar que o molho "apure" ;) Vai ficar uma bomba!!. Os restantes (4) deixei-os de parte para semear num vaso, daqui a uns dias.
Estava bastante calor mas alguns dos habitantes de Barcouço convidaram-nos para tomar uma bebida ( cerveja, espumante, etc...) o que ajudou bastante a baixar a temperatura dos instrumentos e a humedecer a palheta, que já estava um bocado seca e ressequida ;)
E assim se passou o Sábado, a andar, tocar e a conviver. Mais um dia bem passado.
No Domingo, o último dia da festa, os músicos foram os mesmos de sábado. Logo pela manhã fomo para o recinto da festa, à procura de algum mordomo mas, ou não procurámos bem ou não estava lá nenhum. Lá fomos nós, sozinhos, percorrer a aldeia.
No final da manhã, por volta das 11:30, aparece um dos mordomos com uma carrinha de caixa aberta com 3 cadeiras lá em cima e diz: Vá, todos lá para cima, vamos dar a volta à freguesia a tocar!! Eh eh eh ...
Lá fomos nós, a tocar, de cabelo ao vento! Foi a loucura!
Por volta das 13:00 chegámos a Barcouço, depois da volta à freguesia e terminámos a actuação na Festa do Senhor, à frente da casa da minha avó.
E assim se passou mais uma manhã a tocar umas gaitadas. Espero não me ter esquecido de nada...
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